Comportamento
Eu quero, eu quero, eu quero!
Crises de birra são comuns entre os pequenos. Como elas podem acontecer na escola também, esteja preparada para lidar com a situação
Por Mariana de Viveiros
Quando buscar ajuda
Ao perceber que determinado aluno se descontrola e faz birra frequentemente e que não consegue lidar com a situação nem conversando nem usando os combinados, o professor deve chamar os pais para uma conversa. "É preciso perguntar se a criança tem o mesmo comportamento em casa e se há algum fato que esteja provocando as crises, por exemplo, separação dos pais, nascimento de um irmão etc.", orienta Maria Dolores. Após essa conversa é possível saber se a criança precisará da ajuda de um psicólogo. É esse profissional que pode fazer um diagnóstico para saber se será necessário acompanhamento de outros profissionais, como fonoaudiólogo e neurologista, por exemplo.
Quando é normal?
De acordo com a pediatra Ana Maria Escobar, a birra é normal entre 1 e 2 anos de idade, quando a criança ainda não sabe falar e se expressar, embora já entenda o sim e o não, o pode e o não pode. "A partir dos 3 anos não é mais normal, porque ela já pode usar a fala para contra-argumentar", diz. Mas Maria Dolores conta que já deparou com crianças birrentas de até 7 anos. "Isso acontece quando a criança não aprendeu que a birra não funciona, não aprendeu a lidar com a frustração, ou seja, de certa forma foi estimulada a conseguir as coisas na base do berro", afirma. "Quando a criança já sabe falar, a birra passa a ter características de malcriação, pois ela briga de 'igual para igual' com adultos, falando coisas como 'eu mando', 'eu quero', 'é meu', 'eu te odeio' etc.", completa. Para Carmen Silvia o ambiente escolar enfraquece a birra. "Crianças que vão à escola desde pequenas tendem a ser menos birrentas, pois se tornam mais sociáveis e aprendem que precisam seguir regras".
Dica esperta!
Na hora de falar "não" para a criança o adulto deve ser seguro e olhar nos olhos dela sem desviar o olhar. "Os pais conseguem fazer isso melhor que as mães, que têm o coração mais mole e ficam com dó ao presenciar o choro sentido", afirma Maria Dolores.
Dica de leitura!
★ Dani Furacão
Daniela, a Dani Furacão, relata diferentes situações em que explode de raiva. Quando é contrariada, suas explosões geram problemas de relacionamento com amigos e familiares. Até que, com a ajuda dos pais, ela percebe que bater ou gritar não soluciona os problemas. Pelo contrário, cria outros. Ela aprender que o diálogo e o respeito trazem muito mais alegria e harmonia para a vida. Autora: Carmen Lucia Campos Ilustrações: Cecília Esteves Editora: Escala Educacional Preço: R$ 19,90 Onde encontrar: www.escalaeducacional.com.br
Na hora de falar "não" para a criança o adulto deve ser seguro e olhar nos olhos dela sem desviar o olhar. "Os pais conseguem fazer isso melhor que as mães, que têm o coração mais mole e ficam com dó ao presenciar o choro sentido", afirma Maria Dolores.
Dica de leitura!
★ Dani Furacão
Daniela, a Dani Furacão, relata diferentes situações em que explode de raiva. Quando é contrariada, suas explosões geram problemas de relacionamento com amigos e familiares. Até que, com a ajuda dos pais, ela percebe que bater ou gritar não soluciona os problemas. Pelo contrário, cria outros. Ela aprender que o diálogo e o respeito trazem muito mais alegria e harmonia para a vida. Autora: Carmen Lucia Campos Ilustrações: Cecília Esteves Editora: Escala Educacional Preço: R$ 19,90 Onde encontrar: www.escalaeducacional.com.br
Parceria com os pais
A coordenação do Centro Objetivo promoveu uma mesa redonda com os pais para ajudá-los a lidar com a birra dos filhos. "Formamos um círculo e os pais foram contando suas experiências. Depois eu e outra psicóloga da escola os orientamos a lidar com esse comportamento comum na infância", conta Maria Dolores.
FONTE Uol notícias
A coordenação do Centro Objetivo promoveu uma mesa redonda com os pais para ajudá-los a lidar com a birra dos filhos. "Formamos um círculo e os pais foram contando suas experiências. Depois eu e outra psicóloga da escola os orientamos a lidar com esse comportamento comum na infância", conta Maria Dolores.
FONTE Uol notícias
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